Enquanto o bebê ainda está na barriga da mãe, existe um vaso sanguíneo que liga a Aorta (maior artéria do nosso corpo) à Artéria pulmonar (que leva sangue do coração para o pulmão), que é chamado de Canal Arterial. Após o nascimento, ele se fecha sozinho, normalmente em 48 horas. No entanto, quando esse vaso não se fecha, chamamos de Persistência do Canal Arterial (PCA). Nos casos de bebês prematuros, a PCA é mais comum e, por isso, pode ser tratado com uma medicação especial que pode ajudar no seu fechamento.
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As crianças com comunicações significativas podem, por exemplo, apresentar dificuldade para ganhar peso, cansaço e infecções respiratórias.
A maioria das “PCAs” podem ser tratados pelo cateterismo cardíaco.
No cateterismo, um cateter (tubo flexível) é levado até o coração. Em seguida, entra por uma veia da perna e uma pequena prótese é colocada para fechar a Comunicação. Assim que é colocada, o fluxo de sangue entre a aorta e a pulmonar é interrompido e a comunicação é tratada.
Além disso é um procedimento muito seguro no qual, geralmente, o paciente tem alta do hospital no dia seguinte.
Estudos demonstram que a técnica é, de fato, capaz de reduzir o tempo de internação. Assim como abreviar a recuperação, reduzir a possibilidade de transfusão sanguínea e o risco operatório.
Em alguns casos como, por exemplo, defeitos muito grandes ou então bebês muito pequenos, não é possível o fechamento pelo cateterismo. Desse modo, o tratamento cirúrgico convencional a é melhor opção.
O preparo para o procedimento, como medicação a ser suspensa, tempo de jejum e necessidade de internação prévia, serão passados no momento do agendamento.
Logo após a alta hospitalar é importante o acompanhamento do paciente pelo médico cardiologista. Além disso, todas as orientações fornecidas no momento da alta, como tempo de repouso, medicações e cuidados deverão ser observadas para uma boa evolução clínica.